
Quinta-feira à noite. Clima agradável na “Brasila” e o Calaf, como é de costume, lotado. Gordinhas, magrinhas, anãs, loiras calypso, morenas, enfim, animaizinhos para todos os gostos desfilando pelo espaço.
O velho e bom Jorge Bem tocando ao fundo:
— Foi um gol de anjo, um verdadeiro gol de placa...
Tudo correndo bem na roda do PPC. Gostosas a rebolar logo ao lado, quando iniciamos as experiências de campo. Nos dividimos pelo espaço para encontrar jaguaras, explorar as novidades e testar algumas idéias para o livro sagrado do PPC.
Tudo muito devagar, nenhuma coisinha dando bola, quando a gordinha aparece fazendo carinha de me-pega-me-morde, carinha de sentinela do Matrix, carinha de...
Bem, acho que já deu de explicar. E eis que olhando para o copo que está na mão do jogadô, ela solta:
— Como queria ser essa cerveja.
A frase viaja no vazio. O jogado faz um minuto de silêncio. Olho no olho com a fofinha e: saída pela direita. Também, vai dizer o que para uma cantada dessas? Queria ser o teu misto-quente?
Não dá. Até o papinho pra comer tem seus limites e questões éticas.
Querer virar cerveja já e triste. Não façam isso, meninas. Não cola nunca. Antes que eu me esqueça. Nada contra as fofinhas, mas é que são sempre elas, criativas como nunca, que aparecem.
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